14 de junho de 2016

É possível fazer um plano de carreira no serviço público?



Atualmente o Brasil conta com mais de 11,1 milhões de servidores públicos nas esferas Federal, Municipal e Estadual. Entre as principais vantagens mencionadas pelos próprios profissionais estão os bons salários, estabilidade... e possibilidade de plano de carreira. Isso mesmo – plano de carreira.

Você pensava que as pessoas passavam 1 ou até 2 anos estudando pra conseguir um determinado cargo e ficar por ali até a aposentadoria? Pois não é bem assim. O Sul Concursos explica como fazer igual.
A aluna da LFG, Andréia Ricas Palhares, tinha apenas 19 anos de idade e estava no terceiro ano do curso de Direito da Universidade Federal do Mato Grosso, quando ingressou na carreira jurídica como estagiária no Ministério Público do Estado e, por lá, manteve-se durante seis meses. Em seguida ocupou o mesmo cargo no Ministério Público Federal, onde seu principal objetivo era conhecer as diferenças práticas em relação ao MP-MT.
Aos 20 anos de idade, já no quarto ano da graduação, a estudante pensou em prestar seu primeiro concurso público almejando um novo salto na carreira pública. Uma de suas primeiras iniciativas ao começar a preparação foi se matricular no curso preparatório da LFG, além de utilizar outros métodos de ensino. “Sempre soube que a variedade de recursos para me auxiliarem na preparação potencializaria o alcance dos meus objetivos. Por isso considero que tudo me ajudou na conquista – livros, apostilas e cursos, entre outros materiais”, explica Andréia.
Depois de algum tempo se preparando, a estudante foi aprovada em sexto lugar para Técnico Administrativo do Ministério Público da União e para Analista Processual do MPU, na 12ª posição. Andréia optou por tomar posse do primeiro cargo conquistado. “Àquela altura, já estava almejando o cargo de Procuradora da Fazenda. E seria muito importante passar pelo maior número de experiências”, conta.
Após pouco menos de um ano trabalhando como técnica administrativa, Andréia ocupou o cargo de analista e manteve a rotina de estudos conciliando a faculdade, o trabalho e a preparação para o concurso da Procuradoria da Fazenda Nacional (PFGN). Em julho de 2013, aos 23 anos, tomou posse como procuradora. O concurso contou com 350 aprovados e Andréia ficou em 96º lugar.
O concurso da PFN exige apenas dois anos de prática jurídica, e contabiliza os períodos de estágio. Dessa forma, Andreia apresentou a documentação relativa aos estágios oficiais que realizou no Ministério Público do Estado de Mato Grosso e Ministério Público Federal.
Para o coordenador dos cursos para concursos públicos da LFG, Nestor Távora, a carreira pública permite duas principais possibilidades de plano de carreira. “O profissional poderá traçar um plano de carreira dentro de um determinado cargo, ou seja, começar como juiz substituto, depois passar para titular, juiz da entrância intermediária, juiz da entrância final e finalmente Desembargador dos tribunais estaduais. Tudo isso por promoção”, descreve o docente. “Ou então é possível optar por uma determinada área e realizar novos concursos como uma maneira de aumentar o patamar de atuação e, automaticamente, o salário”, explica.
Veja abaixo mais algumas possibilidades de plano de carreira no serviço público:







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