3 de maio de 2019

IBGE lançará 3 editais de concursos ainda esse ano.

O Ministério da Economia autorizou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a abrir um novo edital para o preenchimento de 400 vagas no cargo de Analista Censitário. A portaria de autorização foi publicada no Diário Oficial da União da última terça-feira, 30 de abril.
O órgão confirmou que o edital já está sendo preparado. Segundo o IBGE, o documento deve ser finalizado em breve.

Os analistas censitários poderão ser contratados a partir de setembro de 2019 para atuarem nas etapas de planejamento, acompanhamento e suporte especializado, relativas ao Censo Demográfico 2020. De acordo com o documento autorizativo, o prazo para a publicação do edital de abertura de inscrições para o processo seletivo simplificado será de até 6 (seis) meses, contado a partir da publicação da portaria, ou seja, até 30 de outubro de 2019.
O prazo de duração dos contratos será de até 1 (um) ano.


IBGE tem outros editais autorizados
No dia 25 de março, o Ministério da Economia também autorizou o IBGE a abrir um novo edital. Na ocasião, foram liberadas 209 vagas, distribuídas entre os cargos de Agente Censitário Municipal, Agente Censitário Supervisor e Recenseador. Este concurso está previsto para sair no dia 15 de maio. A organizadora será o IBADE.
O projeto básico disponibilizado pelo IBGE informa que haverá um outro concurso para 2.250 vagas temporárias, todas voltadas para a fase de planejamento do Censo.
As 209 vagas autorizadas em março serão para preenchimento em Poços de Caldas (MG). Já as 2.250 vagas serão distribuídas entre os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. Desse edital, serão 1.450 vagas para coordenador censitário de subárea e 800 para agente censitário operacional. Ambos os cargos têm requisito de ensino médio completo. Os aprovados nesse edital serão direcionados para o planejamento do Censo Demográfico de 2020.
O grande quantitativo de vagas, no entanto, será para atuação na fase de coleta do Censo Demográfico. Para este certame deverão ser abertas nada menos que 250 mil vagas.
O edital com 2.250 vagas contará com 1.450 vagas para coordenador censitário de subárea e 800 para agente censitário operacional. Os salários chegam a R$4.000,00 e R$1.800,00, respectivamente. Os contratos serão assinados por 12 meses.
Os candidatos serão avaliados por provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório. Os exames serão aplicados em 1.091 municípios com vagas no concurso. Haverá ainda, a possibilidade de escolher a cidade que a prova será realizada, podendo ser diverso da lotação a que concorre.
A avaliação contará com 60 questões, distribuídas da seguinte forma:
Coordenador censitário de subárea: Língua Portuguesa (15 questões), Noções de Administração e situações gerenciais (35 questões) e Raciocínio Lógico (10 questões).
Agente censitário operacional: Língua Portuguesa (15 questões), Raciocínio Lógico (10 questões) e Noções de Administração (35 questões).
Últimos editais
Os últimos editais foram divulgados no ano passado para quase 30 mil vagas. De acordo com um dos editais de concurso IBGE 2017, o cargo de Recenseador contou com o maior quantitativo de vagas – foram 18.845 vagas no total -. Para concorrer ao cargo, o interessado precisou ter pelo menos o nível fundamental completo. O restante das vagas foram distribuídas entre os cargos de Agente Censitário Municipal (1.272 vagas) e Agente Censitário Supervisor (4.867 vagas), ambos com requisito de nível médio e salários de R$1.900,00 e R$1.600,00, respectivamente. Além da remuneração, os agentes têm direito ao ao auxílio-alimentação (R$458), auxílio transporte, férias e 13º salário proporcional. A remuneração de Recenseador será por produção, calculada por setor censitário, conforme taxa fixada e de conhecimento prévio pelo cargo, com base nas quantidades de unidades de estabelecimentos agropecuários recenseados.
Os contratos foram assinados por até 07 (sete) meses para Agente Censitário Municipal e Agente Censitário Supervisor e até 05 (cinco) meses para Recenseador. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais, sendo 08 horas/dia, com exceção do cargo de Recenseador, que terá jornada de 25 horas semanais, além da participação integral e obrigatória no treinamento.
Um outro edital foi divulgado com vagas de Analista Censitário, cujo requisito é de nível superior. As vagas foram destinadas as áreas de Análise de Sistemas – Desenvolvimento de Aplicações (8 vagas), Análise de Sistemas – Desenvolvimento de Aplicações Web Mobile (4 vagas), Análise de Sistemas – Suporte à Comunicação e Rede (02 vagas), Análise de Sistemas/ Suporte à Produção (04 vagas), Análise de Sistemas – Suporte Operacional e de Tecnologia (02 vagas), Agronomia (27 vagas), Ciências Contábeis (07 vagas), Geoprocessamento (07 vagas), Gestão e Infraestrutura (63 vagas), Jornalismo (12 vagas), Logística (2 vagas), Análise Socioeconômica (08 vagas), Biblioteconomia e Documentação (02 vagas), Métodos Quantitativos (6 vagas), Produção Gráfica – Editorial (2 vagas), Programação Visual – Webdesign (12 vagas) e Recursos Humanos (5 vagas). O salário chegou a até R$ 4.000,00.
Já para nível médio, as chances foram destinadas aos cargos de Agente Censitário de Informática (174 vagas), Agente Censitário Administrativo (344 vagas), e Agente Censitário Regional (350 vagas). Os salários oferecidos variavam entre R$1.500,00 e R$ 2.500,00. Além dos salários citados, os candidatos terão direito a auxílio-alimentação, transporte, férias e 13º salário. A jornada de trabalho será de 40 horas por semana. Os contratados foram assinados por até 13 (treze) meses para Analista Censitário (AC); 10 (dez) meses para a função de Agente Censitário Administrativo (ACA); 9 (nove) meses para a função de Agente Censitário Regional (ACR) e 7 (sete) meses para a função de Agente Censitário de Informática (ACI).
O Agente Censitário Administrativo terá missão de pesquisar, conferir, apurar e registrar dados administrativos; utilizar computadores e máquina copiadora, bem como operar calculadoras; protocolar, arquivar, conferir e expedir documentos e materiais; recepcionar e atender aos colaboradores do IBGE e ao público; elaborar e transcrever textos e/ou planilhas em microcomputador; proceder à entrada de dados e emitir relatórios nos sistemas informatizados; transcrever e transmitir dados em microcomputador e computador de mão; ter pleno conhecimento de todas as instruções, conceitos e procedimentos contidos nos manuais técnicos e operacionais e aplicá-los corretamente; preencher e zelar pela guarda dos cadernos de contratação de toda a equipe de sua área de jurisdição e acompanhar e verificar os contratos dos recenseadores, entre outras funções.
Já o Agente Censitário Regional deverá organizar, gerenciar, acompanhar e realizar as tarefas necessárias à execução do Censo Agropecuário 2017, em toda sua Subárea; responder por questões técnicas, administrativas e operacionais, conforme orientações institucionais e de seu superior do quadro de pessoal efetivo do IBGE; conhecer a área geográfica de sua área de atuação; ter pleno conhecimento de todas as instruções e conceitos contidos nos manuais técnicos e operacionais; participar dos treinamentos presenciais e a distância programados para a sua função; organizar os treinamentos das equipes sob sua responsabilidade e atuar como instrutor; organizar e definir as áreas de atuação de cada Agente Censitário Municipal, observando as recomendações e critérios estabelecidos; orientar e supervisionar as equipes para a execução adequada da coleta de dados, e suprir todo o apoio administrativo e de suporte de informática necessários; estabelecer roteiros de visitas semanais aos Postos de Coleta da sua Subárea; entre outras atribuições.
O que é o Censo? – A palavra censo vem do latim census e quer dizer “conjunto dos dados estatísticos dos habitantes de uma cidade, província, estado, nação”. O Censoé a única pesquisa que visita todos os domicílios brasileiros (cerca de 58 milhões espalhados por 8.514.876,599 km²). Para conhecer a situação de vida da população em cada um dos 5.565 municípios do país. Um trabalho gigantesco, que envolve cerca de 230 mil pessoas, bem diferente da pesquisa amostral, que, como o próprio nome indica, investiga uma amostra da população e, a partir de modelos estatísticos, chega à representação do todo.
Para que serve o Censo? – O Censo é a principal fonte de dados sobre a situação de vida da população nos municípios e localidades. São coletadas informações para a definição de políticas públicas em nível nacional, estadual e municipal. Os resultados do Censo também ajudam a iniciativa privada a tomar decisões sobre investimentos. Além disso, a partir deles, é possível acompanhar o crescimento, a distribuição geográfica e a evolução de outras características da população ao longo do tempo.
Que políticas públicas podem ser geradas a partir dos resultados do Censo? – Através do Censo, o poder público pode identificar áreas de investimentos prioritárias em saúde, educação, habitação, saneamento básico, transporte, energia, programas de assistência à infância e à velhice. E também selecionar locais que necessitam de programas de estímulo ao crescimento econômico e desenvolvimento social.
O Censo interfere nos repasses de verbas públicas? – Ao contar a população, o Censo produz resultados que servem de parâmetro para saber quanto cada cidade receberá de repasse federal. São os resultados do Censo que fornecem as referências para as estimativas populacionais realizadas nos anos seguintes, com base nas quais o Tribunal de Contas da União (TCU) define as cotas do Fundo de Participação dos Estados e do Fundo de Participação dos Municípios. Além de fornecer informações imprescindíveis para a distribuição orçamentária das pastas da Educação, Cultura, Saúde e Infraestrutura, baseadas no número e distribuição da população.
O Censo interfere na representação política? – Sim. São os resultados do Censo que fornecem as referências para as estimativas populacionais, com base nas quais é definido o número de deputados federais, estaduais e vereadores de cada estado e município.
Como a iniciativa privada utiliza os dados do Censo? – Os dados do Censo fornecem parâmetros para as decisões de investimentos do setor privado, como a seleção de locais para a instalação de fábricas, shopping centers, escolas, creches, cinemas, restaurantes etc.
Como os censos surgiram no Brasil? – Antes de 1870, as estatísticas sobre a população brasileira eram conjecturais, destinadas a atender aos interesses de nossa então metrópole, Portugal. Sob recomendação da coroa portuguesa, autoridades eclesiásticas no Brasil contaram a população em 1776, e estimou-se que no Brasil viviam 1.900.000 “almas”.
Quando ocorreu o primeiro Censo no Brasil? – O IBGE considera que o primeiro Censo Demográfico do Brasil foi realizado em 1872, época em que o país era uma monarquia governada pelo imperador D. Pedro II. Além de perguntas sobre sexo, idade, escolaridade e estado civil, religião e deficiência física, o questionário incluía a pergunta se a pessoa era livre ou escrava. Já o primeiro Censo a ser realizado pelo IBGE foi o de 1940.
FonteNotícias Concursos
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