Novo ministro, Sr. Carlos Eduardo Gabas |
A
mudança de comando no Ministério da Previdência Social deve ser
vista como positiva por quem se interessa no concurso do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS), já que poderá facilitar a
autorização das 4.730 vagas solicitadas ao Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).
O ingresso de Carlos
Eduardo Gabas no lugar de Garibaldi Alves Filho é saudável pelo
fato de o novo ministro ter um ótimo relacionamento com a presidente
Dilma Rousseff. Secretário-executivo da Previdência no primeiro
mandato de Dilma, Gabas possui um perfil diferenciado, quando
comparado aos demais: é concursado e conhece bem os problemas da
autarquia. Por ser amigo pessoal da presidente Dilma Rousseff, isso
poderá facilitar que a autorização do concurso ocorra com maior
celeridade, segundo alguns interlocutores do Ministério da
Previdência.
As
mudanças foram divulgadas no último dia 29, e a expectativa é que
2015 inicie com mais celeridade no processo de autorização do
concurso, devido à grande necessidade do instituto. A saída de
Garibaldi já era esperada, e em nada afetará a realização do
concurso, conforme já havia informado o diretor de Gestão de
Pessoas do INSS, José Nunes Filho, afirmou no início deste mês.
“Não altera nada no sentido da importância da manutenção do
planejamento, até pela importância do INSS e da Previdência
Social.” O ex-ministro Garibaldi já havia afirmado que o concurso
era uma de suas prioridades, o que, muito provavelmente, será
seguido por Carlos Eduardo Gabas. Independentemente de qualquer
alteração na Previdência Social, fato é que o INSS precisa
urgentemente dessa seleção, tendo em vista as aposentadorias
iminentes.
Foram
solicitadas 2 mil vagas de técnico do seguro social, para quem tem o
nível médio, 1.580 de analista do seguro social, de nível
superior, e 1.150 de perito médico, para graduados em Medicina. Com
a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2015 no dia 22,
o concurso deverá ser autorizado em breve. Os rendimentos atuais são
de R$4.400,87 para o técnico, R$7.147,12 para o analista e de
R$10.056,80 para o perito. Esses valores, no entanto, terão aumento
de 5% em 2015 e passarão para R$4.620,91, R$7.504,45 e R$10.559,64,
respectivamente. Além da confirmação do ex-ministro e do diretor
de Gestão de Pessoas, a seleção já foi dada como certa também
pelo presidente do INSS, Lindolfo Neto de Oliveira Sales. Todos
afirmaram ainda que há constantes negociações com o Planejamento a
fim de que o aval seja dado em breve. A demora, segundo as
autoridades, é resultado das transições gerais que o governo
passa. Após as entrevistas, inclusive, o processo teve avanços
significativos no Planejamento. Somente em novembro, houve três
movimentações, até voltar, no dia 28, ao Ministério da
Previdência Social, onde está, devido ao pedido de alteração da
estrutura regimental, solicitada junto ao concurso.
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