O aguardado concurso dos Correios dificilmente será realizado
ainda este ano. Mas engana-se quem acredita que deve esperar até o
ano que vem para começar a se preparar para a disputa das vagas de
carteiro e operador de triagem e transbordo que deverão ser abertas,
com exigência apenas do ensino médio completo e ganhos iniciais de
pelo menos R$2.885,37 e R$2.348,87, respectivamente. Especialista em
preparação para concursos públicos, o professor Evandro Guedes do
Alfacon ressalta que os interessados na seleção devem iniciar os
estudos o quanto antes, independentemente de quando o edital sairá.
"A pergunta do milhão não é quando o edital vai sair. É se
quando sair a pessoa vai estar preparada", afirmou.
Ele
lembra ainda que apesar do atraso (a seleção chegou a ser anunciada
para o ano passado), os Correios inevitavelmente terão que realizar
o concurso. "É uma empresa pública, então tem que ter
concurso, não tem jeito. O concurso vai ter que vir uma hora. Então,
o importante é estudar sem pensar nisso". Entretanto, com a
indefinição de quando a seleção será aberta exatamente, Guedes
aconselhou os interessados a ampliarem o programa de estudos a fim de
concorrer a outros concursos que sejam abertos antes do concurso dos
Correios. "O legal é pegar as matérias básicas do concurso
dos Correios e agregar duas matérias principais, como Constitucional
e Administrativo, para conseguir prestar outros concursos que saírem
nesse período", observou.
Vagas nos Correios abertas
em vários estados.
O concurso dos Correios é aguardada
desde 2012 e chegou a ter o edital previsto para agosto do ano
passado. Entretanto, a seleção foi suspensa em outubro, em função
do ajuste fiscal do governo federal. Seriam oferecidas cerca de 2 mil
vagas de agente de Correios, nas atividades de carteiro e operador.
As chances seriam distribuídas entre Rio de Janeiro (144 vagas de
carteiro), São Paulo, Minas Gerais, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do
Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa
Catarina, além do Distrito Federal.
No mês passado, os
Correios informaram que estão reavaliando todos os estudos
relacionados à quantidade de trabalhadores em cada localidade e que
somente após a conclusão desses estudos será possível definir a
necessidade de pessoal para a realização de um novo concurso
público. Não foi informada, no entanto, uma previsão para a
conclusão dos estudos.
Categoria pressiona por novo
concurso.
Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores
em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), durante
a negociação do acordo coletivo de trabalho do ano passado a
empresa reconheceu um déficit de 20 mil trabalhadores apenas na área
operacional. "Só que eles queriam suprir esse déficit com
concurso para temporários e nós não aceitamos. Queremos concurso
para afetivos", disse o secretário-geral da federação, José
Rivaldo. Para a Fentect, a defasagem é de 30 mil
trabalhadores.
Outra entidade que representa a categoria,
a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e
Trabalhadoras dos Correios (Findect) defende a garantia de abertura
de concurso público, com vagas suficientes para suprir as
necessidades de reposição de pessoal, em até seis meses após a
assinatura do acordo coletivo deste ano, que pode acontecer até o
mês que vem. O prazo consta em uma das cláusulas da proposta de
acordo apresentada pela Findect. A categoria pode entrar em greve
caso as reivindicações, que incluem melhores condições de
trabalho, entre outras, não sejam atendidas.
Segundo
especialista, o concurseiro que inicia os estudos antes do edital tem
50% mais chance de ser aprovado. O segredo é estudar com apostilas,
provas anteriores e exercícios.
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