Existem alguns erros, no entanto, que o candidato deve reparar
desde o princípio de sua preparação para evitar que seja mais
prejudicado no futuro. São erros imperdoáveis, por assim dizer mas
contornáveis. São exemplos: deixar de montar um quadro de horários,
cortar horas de sono ou deixar de fazer exercícios físicos.
Insistir em cada um desses pode ter um resultado catastrófico a
longo prazo e, por isso, devem ser corrigidos o quanto antes.
Erros perdoáveis
Alguns erros, no entanto, são perdoáveis, principalmente por
serem comuns e corriqueiros.
A ansiedade, por exemplo. Acreditar que aquela prova, aquele
concurso, aquele certame específico é a sua única oportunidade e
que, se falhar, não poderá mais tentar, que foi um esforço em vão,
é bastante comum e, digo, perdoável. É fruto da falta de
maturidade na preparação.
Para casos como esses existe o mantra: "Concurso não se faz
para passar, mas até passar". Se o concurseiro não se apequena
diante desses desafios, ele ganha confiança para superá-los.
Erro "imperdoável"
O único erro verdadeiramente "imperdoável" que um
concurseiro pode cometer é não acreditar em sua aprovação e, por
isso, não fazer o que precisa ser feito para obtê-la. E não
adianta pedir perdão para isso, não fazer o que precisa ser feito
para obtê-la. E não adianta pedir perdão para isso. Não se trata
de perdão, mas de resultado.
Você, ser humano, leitor, será perdoado por todos os erros que
cometer. Sempre haverá uma explicação imediata para qualquer
vacilo que dê. Você será perdoado, mas não aprovado, entendeu? A
questão é que o erro afasta você do que sonha.
Logo, não se foque na "perdoabilidade" ou
"explicabilidade" do erro, não gaste seu tempo com
desculpas e autopiedade, mas na superação de obstáculos pessoais e
circunstanciais para cumprir a meta pessoal eleita.
Vale dizer que, nesse sentido, um erro grave é o excesso de
confiança, que é tão prejudicial ou até mais que a falta de
confiança. Se você está pagando o preço, jogando o jogo e
realmente se dedicando à sua preparação, pode ser aprovado e deve
acreditar nisso, mas não perca a humildade pelo caminho.
Reprovação é mal que vem para o bem.
Como dita o conhecimento popular, há males que vem para o bem. A
reprovação é um típico caso de "mal que vem para o bem."
Ela o ajuda a estabelecer o que ainda falta em sua preparação e
quais os pontos que devem ser reforçados. A prova e a reprovação
são os termômetros de sua preparação.
Por isso digo que ser reprovado é normal e que não é uma coisa
ruim, ao contrário.
A reprovação é uma oportunidade única de conhecer exatamente
os pontos de falha e de poder modificá-los e, acredite, poucas são
as oportunidades em nossa vida em que sabemos exatamente por onde
começar a mudar.
Não podemos escolher o que vai acontecer conosco, mas podemos
escolher nossa atitude em relação ao que acontece conosco. Se
tivermos essa postura, qualquer mal, ou erro, que aconteça pode ser
massa de modelar um crescimento ou evolução pessoal.
Também acredito na Bíblia, que diz que Deus transforma o mal em
bem e, como creio que somos todos instrumentos Dele, esse poder de
transmutação está disponível para nós, basta escolhermos usá-lo.
Portanto, seja instrumento de transformação e aprenda a superar
erros "imperdoáveis".
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