1.
Observar apenas o número de vagas ou a remuneração.
Para
começar, é muito comum o candidato deixar de observar critérios importantes,
como vocação, afinidade, formação escolar e experiência, no momento de optar
por uma ou outra carreira pública. Frequentemente, a escolha leva em conta
apenas o número de vagas oferecidas no edital ou o valor inicial da remuneração
do cargo.
2.
Escolher o concurso pela estimativa de baixa concorrência.
O
candidato que leva em conta apenas a estimativa de baixa concorrência para
fazer sua escolha comete um erro primário. “O grande número de vagas facilitará
minha aprovação”, pensa ele. Ledo engano. Em regra, a oferta de muitas vagas
acaba por atrair mais candidatos, o que reduz matematicamente as chances de
sucesso.
3.
Não avaliar se está apto para a carreira.
Quanto
à remuneração inicial, sem dúvida ela pesa muito na hora da decisão por um ou
outro concurso. Mas o candidato também precisa avaliar se tem aptidão para a
carreira em vista. Do contrário, pode não conseguir cumprir devidamente as
atribuições do cargo que assumir. A afinidade com a carreira escolhida é decisiva
para que o servidor mantenha o emprego, tenha um futuro profissional brilhante
e seja feliz no trabalho, até se aposentar.
4.
Não ler o edital adequadamente.
Há
outro erro que costuma derrubar os candidatos mais descuidados: não traduzir o
edital. Concurseiro que se preze lê todo o conteúdo da norma que rege o
certame. Assim, ele se certifica de que preenche os requisitos para a posse no
cargo, ao mesmo tempo que toma ciência de todo o programa que será cobrado nas
provas. Não raro, o edital ainda contém dispositivos ou incorre em erros que
podem se converter em armas do candidato atento, quando, mais tarde, tiver de
instruir recursos que garantam preciosos pontos no cômputo das notas.
5.
Desconhecer o perfil da banca examinadora.
Muitos
concurseiros teimosos insistem em ignorar outra dica preciosa: conhecer bem a
banca é a chave para a aprovação. O candidato deve estudar exaustivamente as
provas que ela elaborou para certames anteriores, a fim de identificar pontos
recorrentes em cada matéria. Sem dúvida alguma, muitos deles se repetirão em
questões do concurso em que o candidato tiver se inscrito.
6.
Não destinar aos estudos – uma vez por semana – o tempo exato que terá para
resolver as questões da prova.
Lá
vai mais um conselho que não me canso de dar, seja nas aulas que ministro, seja
nas palestras que profiro Brasil afora, seja nos artigos que publico todas as
semanas: pelo menos uma vez por semana, destine aos estudos o exato tempo que
você terá para resolver as questões da prova. Se a prova tiver previsão de
durar quatro horas, estude durante quatro horas seguidas. Com esse tipo de
treinamento, você desenvolve agilidade de raciocínio para resolver as questões
no tempo estabelecido pela banca. É uma forma de se preparar para controlar a
ansiedade no dia “D”.
7.
Deixar de estudar na semana que antecede a prova ou privilegiar apenas algumas
disciplinas.
Abster-se
de fazer resumos para revisão na semana que antecede a prova é outra falha que
pode comprometer meses – e até anos – de estudo. Ainda pior do que isso é a
decisão, equivocada mas muitíssimo comum, de privilegiar algumas disciplinas em
detrimento de outras na reta final da preparação. É preciso manter o ritmo até
o momento da prova. O candidato deve revisar todas as matérias, sem exceção.
8.
Não esgotar o conteúdo programático contido no edital.
Muitos
dos inscritos nos concursos desistem de esgotar o programa contido no edital,
outro deslize que costuma ser determinante para o mau desempenho nas provas. O
candidato nunca deve achar que este ou aquele item é menos importante e não
cairá na prova. Ao contrário, o concurseiro deve estudar todo o conteúdo
exigido pela banca examinadora.
9.
Não estudar em grupo.
Quem
não gosta ou não consegue estudar em grupo deixa de aproveitar uma das mais
eficazes ferramentas para garantir uma boa preparação e, consequentemente,
aumentar as chances de aprovação.
10.
Não resolver provas de concursos anteriores.
Já
mencionei a necessidade de conhecer trabalhos anteriores da banca examinadora.
Tão importante quanto isso é responder questões de certames anteriores, a
título de treinamento. O candidato que não faz isso perde uma ótima
oportunidade de melhorar o desempenho nas provas, sobretudo na reta final do
concurso. Esse tipo de exercício é uma forma de fixar na mente questões que têm
grande chance de ser cobradas pelos examinadores.
11.
Pensar que o colega de turma é o principal concorrente.
Achar
que o colega de turma é o principal concorrente é mais um erro cometido pela
maioria dos concurseiros. Não posso concordar com esse tipo de raciocínio.
Garanto que, pelo menos aqui, no Gran Cursos, as chances de todos os alunos que
frequentam os cursos são idênticas, graças à preparação uniforme de todas as
turmas. O conteúdo ministrado nas aulas de qualquer matéria é rigorosamente
baseado no edital do concurso. Portanto, todos, aqui, concorrem em igualdade de
condições e podem se ajudar mutuamente. Procure ver no colega um aliado.
12.
Subestimar a experiência do professor.
Desprezar
a experiência dos professores é outro deslize que derruba muitos candidatos. No
Gran Cursos, estamos muito à vontade para dar o devido valor ao trabalho que os
professores desenvolvem. O reconhecimento dos milhares de alunos que passam por
nossas salas de aulas todos os meses é prova de que podemos – e devemos –
confiar neles. Tenha certeza: não apenas as aulas que eles ministram, mas
também as dicas que eles sempre oferecem são preciosas.
13.
Frequentar apenas cursos de exercícios sem ter estudado a teoria previamente.
Outro
erro dos mais comuns é frequentar apenas cursos de exercícios, sem ter, antes,
estudado a teoria. Essa conduta dificulta o aprendizado e a fixação da matéria.
Normalmente, o candidato que faz isso também tem o hábito de começar os
estudos, mas interrompê-lo ao primeiro sinal de cansaço, para recomeçar o ciclo
quando sai outro edital. Sei que muitas vezes os motivos que levam o
concurseiro a agir assim independem de sua vontade, mas deve-se evitar ao
máximo esses hiatos.
Não
vou me alongar demais, a fim de que meus leitores voltem logo aos estudos. Mas
saiba que existem inúmeros outros erros que espero não sejam cometidos pelos
concurseiros nas provas que se avizinham.
Eis
alguns deles:
14.
Experimentar novas estratégias às vésperas da prova;
15.
Começar a estudar apenas quando o edital é publicado;
16.
Inscrever-se em concurso de nível médio apesar de já ter formação superior;
17.
Usar, para os estudos, textos de leis extraídos de sites não oficiais;
18.
Iniciar a preparação para o teste de aptidão física apenas depois de divulgado
o resultado da prova objetiva;
19.
Restringir-se a assistir às aulas do curso, sem reservar tempo para o estudo
individual;
20.
Abandonar todas as atividades físicas – em especial a aeróbica – enquanto se
prepara para o concurso.
Se
você não cometer nenhum dos erros que apontei neste artigo, pode ter certeza de
que sua aprovação está garantida em pelo menos um dos próximos concursos aos
quais se submeter.
J.
W. Granjeiro
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