25 de janeiro de 2016

Principais erros que os concurseiros cometem.




Este artigo é para orientar nossos concurseiros para que não cometam erros que podem custar muito caro. Erros que muitas vezes resultam até mesmo na reprovação de quem deixa de atentar para detalhes que, embora pareçam não ter importância, são fundamentais.

1. Observar apenas o número de vagas ou a remuneração.

Para começar, é muito comum o candidato deixar de observar critérios importantes, como vocação, afinidade, formação escolar e experiência, no momento de optar por uma ou outra carreira pública. Frequentemente, a escolha leva em conta apenas o número de vagas oferecidas no edital ou o valor inicial da remuneração do cargo.

2. Escolher o concurso pela estimativa de baixa concorrência.

O candidato que leva em conta apenas a estimativa de baixa concorrência para fazer sua escolha comete um erro primário. “O grande número de vagas facilitará minha aprovação”, pensa ele. Ledo engano. Em regra, a oferta de muitas vagas acaba por atrair mais candidatos, o que reduz matematicamente as chances de sucesso.

3. Não avaliar se está apto para a carreira.

Quanto à remuneração inicial, sem dúvida ela pesa muito na hora da decisão por um ou outro concurso. Mas o candidato também precisa avaliar se tem aptidão para a carreira em vista. Do contrário, pode não conseguir cumprir devidamente as atribuições do cargo que assumir. A afinidade com a carreira escolhida é decisiva para que o servidor mantenha o emprego, tenha um futuro profissional brilhante e seja feliz no trabalho, até se aposentar.

4. Não ler o edital adequadamente.

Há outro erro que costuma derrubar os candidatos mais descuidados: não traduzir o edital. Concurseiro que se preze lê todo o conteúdo da norma que rege o certame. Assim, ele se certifica de que preenche os requisitos para a posse no cargo, ao mesmo tempo que toma ciência de todo o programa que será cobrado nas provas. Não raro, o edital ainda contém dispositivos ou incorre em erros que podem se converter em armas do candidato atento, quando, mais tarde, tiver de instruir recursos que garantam preciosos pontos no cômputo das notas.

5. Desconhecer o perfil da banca examinadora.

Muitos concurseiros teimosos insistem em ignorar outra dica preciosa: conhecer bem a banca é a chave para a aprovação. O candidato deve estudar exaustivamente as provas que ela elaborou para certames anteriores, a fim de identificar pontos recorrentes em cada matéria. Sem dúvida alguma, muitos deles se repetirão em questões do concurso em que o candidato tiver se inscrito.

6. Não destinar aos estudos – uma vez por semana – o tempo exato que terá para resolver as questões da prova.

Lá vai mais um conselho que não me canso de dar, seja nas aulas que ministro, seja nas palestras que profiro Brasil afora, seja nos artigos que publico todas as semanas: pelo menos uma vez por semana, destine aos estudos o exato tempo que você terá para resolver as questões da prova. Se a prova tiver previsão de durar quatro horas, estude durante quatro horas seguidas. Com esse tipo de treinamento, você desenvolve agilidade de raciocínio para resolver as questões no tempo estabelecido pela banca. É uma forma de se preparar para controlar a ansiedade no dia “D”.

7. Deixar de estudar na semana que antecede a prova ou privilegiar apenas algumas disciplinas.

Abster-se de fazer resumos para revisão na semana que antecede a prova é outra falha que pode comprometer meses – e até anos – de estudo. Ainda pior do que isso é a decisão, equivocada mas muitíssimo comum, de privilegiar algumas disciplinas em detrimento de outras na reta final da preparação. É preciso manter o ritmo até o momento da prova. O candidato deve revisar todas as matérias, sem exceção.

8. Não esgotar o conteúdo programático contido no edital.

Muitos dos inscritos nos concursos desistem de esgotar o programa contido no edital, outro deslize que costuma ser determinante para o mau desempenho nas provas. O candidato nunca deve achar que este ou aquele item é menos importante e não cairá na prova. Ao contrário, o concurseiro deve estudar todo o conteúdo exigido pela banca examinadora.

9. Não estudar em grupo.

Quem não gosta ou não consegue estudar em grupo deixa de aproveitar uma das mais eficazes ferramentas para garantir uma boa preparação e, consequentemente, aumentar as chances de aprovação.

10. Não resolver provas de concursos anteriores.

Já mencionei a necessidade de conhecer trabalhos anteriores da banca examinadora. Tão importante quanto isso é responder questões de certames anteriores, a título de treinamento. O candidato que não faz isso perde uma ótima oportunidade de melhorar o desempenho nas provas, sobretudo na reta final do concurso. Esse tipo de exercício é uma forma de fixar na mente questões que têm grande chance de ser cobradas pelos examinadores.

11. Pensar que o colega de turma é o principal concorrente.

Achar que o colega de turma é o principal concorrente é mais um erro cometido pela maioria dos concurseiros. Não posso concordar com esse tipo de raciocínio. Garanto que, pelo menos aqui, no Gran Cursos, as chances de todos os alunos que frequentam os cursos são idênticas, graças à preparação uniforme de todas as turmas. O conteúdo ministrado nas aulas de qualquer matéria é rigorosamente baseado no edital do concurso. Portanto, todos, aqui, concorrem em igualdade de condições e podem se ajudar mutuamente. Procure ver no colega um aliado.

12. Subestimar a experiência do professor.

Desprezar a experiência dos professores é outro deslize que derruba muitos candidatos. No Gran Cursos, estamos muito à vontade para dar o devido valor ao trabalho que os professores desenvolvem. O reconhecimento dos milhares de alunos que passam por nossas salas de aulas todos os meses é prova de que podemos – e devemos – confiar neles. Tenha certeza: não apenas as aulas que eles ministram, mas também as dicas que eles sempre oferecem são preciosas.

13. Frequentar apenas cursos de exercícios sem ter estudado a teoria previamente.

Outro erro dos mais comuns é frequentar apenas cursos de exercícios, sem ter, antes, estudado a teoria. Essa conduta dificulta o aprendizado e a fixação da matéria. Normalmente, o candidato que faz isso também tem o hábito de começar os estudos, mas interrompê-lo ao primeiro sinal de cansaço, para recomeçar o ciclo quando sai outro edital. Sei que muitas vezes os motivos que levam o concurseiro a agir assim independem de sua vontade, mas deve-se evitar ao máximo esses hiatos.

Não vou me alongar demais, a fim de que meus leitores voltem logo aos estudos. Mas saiba que existem inúmeros outros erros que espero não sejam cometidos pelos concurseiros nas provas que se avizinham.

Eis alguns deles:

14. Experimentar novas estratégias às vésperas da prova;

15. Começar a estudar apenas quando o edital é publicado;

16. Inscrever-se em concurso de nível médio apesar de já ter formação superior;
17. Usar, para os estudos, textos de leis extraídos de sites não oficiais;
18. Iniciar a preparação para o teste de aptidão física apenas depois de divulgado o resultado da prova objetiva;
19. Restringir-se a assistir às aulas do curso, sem reservar tempo para o estudo individual;
20. Abandonar todas as atividades físicas – em especial a aeróbica – enquanto se prepara para o concurso.
Se você não cometer nenhum dos erros que apontei neste artigo, pode ter certeza de que sua aprovação está garantida em pelo menos um dos próximos concursos aos quais se submeter.

J. W. Granjeiro
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