Quando
estratégias adequadas entram em jogo, o tempo rende e o estudo, geralmente, é
mais frutífero em termos de produtividade.
É claro
que não existem receitas prontas de sucesso na preparação para concursos
públicos, mas as de fracasso se repetem.
1. Falta
de estratégia
Imagine
uma partida de voleibol. Sem organização e estratégia, a vitória vira um fator
de sorte ou depende de um lampejo de talento individual. E isso não existe
quando a “competição” é um concurso público, afirma João Mendes, coordenador do
curso Ênfase.
“Ninguém
passa por sorte. Deve haver organização, disciplina, estudo estratégico do que
mais cai em prova”, diz Mendes.
2.
Estudar nervoso ou ansioso
“Nervosismo
e ansiedade são inimigos silenciosos e cruéis”, diz o professor João Mendes. Na
hora da prova, estes sentimentos podem desestabilizar dramaticamente o
candidato.
E, no
momento da preparação são os grandes vilões da concentração e comprometem toda
a produtividade do concurseiro.
3. Não
desvendar o estilo da banca
Cada
banca examinadora tem seus “fantasmas”. Ignorar que existam estilos e
orientações diferentes entre elas é um erro, segundo João Mendes.
“O
concurseiro deve saber o que a banca mais cobra, o que mais gosta e onde
normalmente coloca a casca de banana”, diz ele.
4.
Exagerar na maratona de estudos
“A mente
funciona como os músculos. Precisa de estímulos diários. Mas não adianta tentar
estudar todo o conteúdo programático de um concurso em um só dia”, diz
Gladstone Felippo, especialista em concursos.
De acordo
com ele submeter-se a uma rotina exaustiva de estudos pode deixar a pessoa tão
cansada que, no dia seguinte, não conseguirá ler uma só linha. “E esse cansaço
poderá permanecer por dias”, diz Felippo.
5.
Ignorar sinais do corpo de que é hora de parar
A perda
de tempo é grande quando o estudante tenta ultrapassar seus limites, forçando
uma concentração que não é mais possível. “Ultrapassar os limites pode causar
desânimo e aquela sensação de estudar muito e não saber nada”, Felippo.
Segundo o
especialista, o concurseiro deve ler até o momento em que a mente ainda
consegue absorver o conteúdo. “Na hora em que os olhos começarem a passar
direto pelas linhas, pare e recomece no dia seguinte”, diz Felippo.
Uma dica
interessante, segundo ele, é fazer uma pausa de 15 a 20 minutos a cada 1 hora
de estudos. “Candidato que não descansa está fadado a ser seu próprio algoz”,
concorda Lilian Furtado, coordenadora do site Gabarita Português.
Jargões
como “dormir é para os fracos” ou “concurseiro não dorme” são, na verdade,
contraproducentes.“Uma boa noite de sono é fundamental para o rendimento. Não
há como o desempenho não ser afetado, se o concurseiro está dormindo apenas
quatro horas por dia”, diz Emerson Castelo Branco, professor do curso online do
site Agora Eu Passo.
6.
Estudar com anotações de outras pessoas ou material inadequado
Apostilas
e cadernos com anotações pessoais são muito particulares, na opinião de
Felippo.
“A
leitura de material com observações erradas podem conduzir a erro na hora da
prova, ou desestabilizar o candidato por achar que há algo errado no que leu”,
diz Felippo.
“É de
suma importância ter materiais e aulas de qualidade, que estejam de acordo com
tudo o que vem acontecendo em relação à matéria e à forma como a banca trabalha
o assunto”, diz Lilian Furtado, coordenadora do site Gabarita Português.
7.
Dedicar-se a concursos de linhas diferentes ao mesmo tempo
Áreas
fiscais, tribunais, carreiras policiais. Não é estratégico abraçar o mundo dos
concursos públicos de uma só vez.
De acordo
com Felippo, o risco corre é alto para o concurseiro que “atira para todos os
lados”. “Ele pode acabar sendo reprovado em todos porque se desviou do
planejamento”, diz.
“Candidato
sem 'norte' é candidato perdido e, consequentemente, o concurso será perdido”,
diz Lilian Furtado, coordenadora do curso online Gabarita Português.
8. Não
“estudar” o edital
“Não ler
o edital é o maior, e mais primário erro de qualquer pessoa que queira se
dedicar a uma carreira pública”, diz Sergio Camargo, professor e advogado
especializado em concursos.
9. Fugir
do conteúdo programático do concurso
“Outro
dia, presenciei uma aluna estudando História do Direito Penal para determinado concurso.
Perguntei-lhe porque estava estudando essa matéria. Ela me respondeu que um
professor disse que era muito importante. Eu peguei o edital e expliquei que a
matéria não estava no edital. Dei-lhe uma bronca! Tempo vale ouro”, conta
Emerson Castelo Branco, professor do curso online Agora Eu Passo.
Ler mais
do que o necessário, investir tempo em material complementar recomendado pode
significar perda de tempo precioso de estudo do conteúdo programático previsto
no edital. “Concentre-se no programa do concurso” também recomenda Felippo.
10. Falta
de equilíbrio entre as disciplinas
A medida
do equilíbrio no estudo das diferentes disciplinas é a preparação do
concurseiro. Segundo Felippo, é melhor dedicar mais tempo às matérias em que há
menos domínio, e, não, o contrário.
“Estudar
muito uma só matéria vai te fazer gabaritá-la, mas certamente não irá
classifica-lo. É preferível saber pouco de muito, a muito de pouco”, diz o
especialista.
11.
Estudar na véspera do concurso
Recorrer
a livros e apostilas faltando horas para o concurso gera mais estresse do que
aprendizado, segundo Sergio Camargo, professor e advogado especializado em
concursos.
“Véspera
e dia de prova é para o candidato relaxar, ir ao cinema, preparar-se
mentalmente para a avaliação que está prestes a fazer, de maneira serena”,
recomenda o especialista.
Fonte:
Exame
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